Ostra Feliz

- O senhor faz parte de uma seita? O Professor assentiu com a cabeça e baixou a voz até um sussurro conspiratório. - Não contem para ninguém, mas, no dia em que o deus-sol Rá é venerado pelos pagãos, eu me ajoelho aos pés de um antigo instrumento de tortura e consumo símbolos ritualísticos de sangue e carne. A turma toda fez uma cara horrorizada. O Professor deu de ombros. - E, se algum de vocês quiser se juntar a mim, vá a capela de Harvard no domingo, ajoelhe-se diante da cruz e faça a santa comunhão. A sala continuou em silêncio. O Professor deu uma piscadela. - Abram a mente, meus queridos. Todos nós tememos aquilo que foge à nossa compreensão . ------------------------------ Essa foi pra mim! [Na foto, uma criança da tribo Mishing das ilhas Majuli, obviamente assustada com um visitante desconhecido! pérola de hoje: para nóia - raul seixas

Eu decididamente vou sentir muita falta desses meses de férias prolongadas que eu estou tendo! Coisa maravilhosa poder sair da rotina todo o santo dia, essa coisa de acordar pensar: 'E daí, qual vai ser a boa de hoje?' . Na verdade, eu até acho que estou meio assustada com essa liberdade toda. Nos últimos anos o dia a dia têm sido tão corrido e cheio de relógios fazendo barulinhos em volta de mim [hora disso, hora daquilo] , que eu raramente tinha tempo para simplismente existir nesse universo! Coisa irritante, né! Bom, o fato é que eu estou aproveitando loucamente isso e chorarei lágrimas de sangue quando essa mamata acabar: fato! Além de aproveitar minhas 'Véinhas', estou aprendendo muitas vidas com a Ana Júlia [minha nenis de 5 year old - coisa falante mais impressionante da face terrestre] . Hoje a gente foi assistir a um espetáculo de dança e depois sujamos toda a cozinha fazendo bolo de côco. Ai sabe... ela é a coisa mais linda do universo inteiro! Nunca pensei q...

Nossa, que medonho! Acabei de reparar que todo o mês eu faço exatamente 4 postagens no blog - sempre. Será que é porque eu sou preguiçosa e posto coisas em média uma vez por semana aqui, ou porque talvez o número 4 me persegue [que palavra horrível essa: per-se-guir! ui!] ? Bom, tem muita gente que é adepta da numerologia na sua vida, né. Há os que acreditam que para cada indivíduo exista um número da sorte , que está relacionado conosco e que deve ser lembrado sempre que precisarmos usar os números para coisas alheias nessa vida [tipo escolher um acento no ônibus ou o número de pulinhos para são longuinho quando achar alguma coisa perdida] . Também se pensa que os números podem dizer muito sobre o futuro ou até sobre a personalidade das pessoas. Muitos desses rituais que lêem o futuro, como cartas e livros de anjos utilizam os números [algumas vezes as somas de várias datas da sua vida, por exemplo] para prever um destino ou traçar a personalidade da pessoa. Eu descobri esses dias que...

Saudade é uma coisa cruel, né. Parece uma dor que a gente não sabe bem diagnosticar, e que não tem remédio algum que cure [sim, porque o álcool e seus derivados não contam, meu bem!] . Além de não ter solução momentânea, existe para cada caso de saudade um milhão de coisas para piorar o que a gente tá sentindo. Ás vezes toca uma música, ou a gente sente um cheiro, ou passa por algum lugar especial... e deu, já é o suficiente para agravar o caso lamentável de saudadês do indivíduo. Até um papel de bala, uma borrachinha de cabelo ou uma caneta podem ser as engrenagens pro momento nostalgia. Que saco, né. O bonito da saudade é que ajuda muito lucrativamente os segmentos de pagode e sertanejo dessa vida. O que seriam eles se não tivessem a saudade como inspiração para compôr suas músicas? Do que será que eles iam falar, né? O amor... a saudade... Ai, José. Por isso que eu vivo dizendo que eu sou sempre fã de bandas que conseguem compor canções que falem sobre outras coisas além do sentime...

Uou! [sim, isso é uma onomatopéia] Fazem uns mil anos que eu abandonei meu blogzinho de estimação. Ando muito ocupada ultimamente, sabe meu bem [agenda lotada: chiquérrimo!] . Quer dizer... na verdade mesmo, o que anda muito ocupado ado ado é a minha cabeça. Coisas mesmo para fazer, nem tem tanto. Dá pra respirar e intercalar refeições no meio de tudo, sabe. O big deal é que ando com tantos brain storms que mal sobra tempo pra eu pensar no tempo que falta. [Oo. bem bizarro ficou isso. mas é o fato] . Sabe o que é o pior de tudo isso? É que idéias e vontades de filosofar não me faltam! Acontece que eu não me dou ao luxo de parar alguns minutos para sentar aqui na frente, esperar a minha internet lenta fazer meu login enquanto eu fico olhando o meu papel de parede da Alice [tentando memorizar o desenho e formato do vestido dela pra fazer um igualzinho pra mim na próxima festa a fantasia] e então escrever something. Acontece com uma frequência insana episódios assim: eu no banho, colo...

Como o tempo passa rápido, né? Nesse final de semana eu completei mais uma primavera dessa vida. Aliás, que coisa mais antiga usar esse termo 'primavera'. Que coisa, José! Tenho percebido um número imenso de palavreados antigos que eu tenho usado [frequentemente!] . É impressionante... o fato de eu estar em casa de férias total do mundo [com os pés para cima, baby] me deixa totalmente livre para passar as tardes com as minhas avós, né. Talvez isso explique um pouco, maybe. É... eu fico lá, tomando chimarrão, degustando as delícias gastronômicas do fantástico mundo das Vós e claro, ouvindo as intermináveis e fofíssimas histórias que elas têm a contar de toda a vivência que têm. Te juro, sabe, que eu já estou vendo elas com olhos totalmente diferentes. Já fico imaginando o semblante e o corpo delas quando tinham a minha idade. Como será que era a rotina delas? Que tipo de pessoas elas foram? Será que eram do tipo recatadas, embalsamadas pelo pai protetor? Ou do tipo que ajuda...