Como o tempo passa rápido, né? Nesse final de semana eu completei mais uma primavera dessa vida. Aliás, que coisa mais antiga usar esse termo 'primavera'. Que coisa, José! Tenho percebido um número imenso de palavreados antigos que eu tenho usado [frequentemente!]. É impressionante... o fato de eu estar em casa de férias total do mundo [com os pés para cima, baby] me deixa totalmente livre para passar as tardes com as minhas avós, né.
Talvez isso explique um pouco, maybe.
É... eu fico lá, tomando chimarrão, degustando as delícias gastronômicas do fantástico mundo das Vós e claro, ouvindo as intermináveis e fofíssimas histórias que elas têm a contar de toda a vivência que têm. Te juro, sabe, que eu já estou vendo elas com olhos totalmente diferentes. Já fico imaginando o semblante e o corpo delas quando tinham a minha idade. Como será que era a rotina delas? Que tipo de pessoas elas foram? Será que eram do tipo recatadas, embalsamadas pelo pai protetor? Ou do tipo que ajudava a família e trabalhava pelo sustento da casa? Ah... mas muito mais do que essas questões sérias, me fica passando pela cabeça outras coisas.
Talvez isso explique um pouco, maybe.
É... eu fico lá, tomando chimarrão, degustando as delícias gastronômicas do fantástico mundo das Vós e claro, ouvindo as intermináveis e fofíssimas histórias que elas têm a contar de toda a vivência que têm. Te juro, sabe, que eu já estou vendo elas com olhos totalmente diferentes. Já fico imaginando o semblante e o corpo delas quando tinham a minha idade. Como será que era a rotina delas? Que tipo de pessoas elas foram? Será que eram do tipo recatadas, embalsamadas pelo pai protetor? Ou do tipo que ajudava a família e trabalhava pelo sustento da casa? Ah... mas muito mais do que essas questões sérias, me fica passando pela cabeça outras coisas.
Será que elas foram apaixonadas de verdade pelo marido? Será que amaram? Que se divertiram? Que eram apaixonadas pela vida? Ou será que elas viviam como mostra aqueles utópicos filmes antigos, onde a mulher era quase um artigo de luxo da sociedade? Queria tanto poder enchergar isso, como um filme gravado de uma câmera escondida, sabe! Queria ter certeza de que elas aproveitaram o tempo que passou e foram doidas e santas, como diz a Martha Medeiros. Tenho medo que elas tenham sido pacatas, contentadas com dias medíocres e sem fé para ter amor por sí mesmas, que guardaram as loucuras dentro de gavetnhas escuras. Torço muito para que tenham sido mulheres de fibra, daquelas que não ficam sentadas na cadeira com preguiça de se levantar pra ver o mundo as chamando na rua! Vai dizer... ficar imaginando as avós fazendo coisas erradas, fugindo com o namorado [não que isso seja uma coisa errada, né bein! haha], sendo irresponsável ou coisa do tipo. Parece que não cabe a elas. Tão cheias de experiência, sabedoria e de tempo.
But, meus caros, tudo e isso e muitas outras coisas cabem à elas. As minhas eu sei que são espíritos muito elevados que cruzaram o meu caminho [e o de muita gente] pra fazer dele algo muito melhor e menos doloroso. Ah, gente! Toda Vó é fofa! E de uma coisa eu tenho certeza: essas minhas férias oportunas serviram para muita coisa, e uma delas foi ter descoberto essas doidas e santas que eu desconhecia!
Pois é... mas esse trololó todo aí é só pra justificar o porquê dos meus dialetos antiquados.
Nao é porque eu estou ficando velha. CLARO QUE NÃO [não tem nada a ver com minhas primaveras. haha]. É só porque eu estou descobrindo outros mundos paralelos ao meu.
Acredite quem quiser! haha
Beijo de Vó!
pérola de hoje: Lily Allen - Not big
Justificativa aceita! hsauhsauhauhas
ResponderExcluirNem me fala em tempo passar que eu também já estou comemorando primaveras e parece que foi ontem que eu briguei contigo pq tu esqueceu da minha festa! ahuhasuhsauashusahusa
tu ta ficando velha mesmo
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