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Mostrando postagens de setembro, 2011

TODOS OS DIAS QUANDO ACORDO

não tenho mais o tempo que passou. mas tenho muito tempo. tenho todo tempo do mundo. preciso sair agora desse quarto e ir correr alguns riscos. selvaaaaagens. acordar no meio da noite e escrever aqueles pensamentos que eu sei. distante de tudo. vamos sair daqui sem se preocupar com a hora de voltar. temos nosso próprio tempo. sem querer entender o porquê de nada, sem se questionar. não temos tempo a perder. temos um bando de pessoas esperando pra nos conhecer. uma tonelada de palavras novas e de sentimentos. somos tão joooovens. temos forças pra correr o quanto quisermos. basta respirar fundo e saber a vida é breve. então me abrace forte. e diz mais uma vez que já estamos. distantes. de tudo. temos nosso próprio tempo. right here. right now.

a vida é um balanço lento.

agora estou naquele momento da descida. sabe aquele, quando o corpo projeta todo o seu peso para trás [já sabendo que o que está por vir será extasiante] e sobe o mais alto que pode? ah... dae eu respiro bem fundo, estico minhas pernas, relaxo os músculos todos que mantém meu pescoço e minha coluna comportados, e deixo ir. deixo a cabeça pender para trás, soltando os cabelos para irem pra onde bem entenderem. abro os olhos e vejo o céu, aparecendo também galhos das árvores velhas que dançam seu verde entre o gigante azul, compondo uma foto que eu busquei na memória agora . e então deixo o balanço me levar. o meu corpo corta o ar que ocupa os espacinhos na minha frente, e isso dá uma sensação boa, impressão de fazer parte da natureza também. estou descendo. indo. sendo levada por um ritmo que sei, em seguida, vai diminuir, ficar mais fraco, fraquinho, até parar. o importante é que enquanto meus pés tiverem forças pra me embalar contra o chão de areia e enquanto houver um céu azul, c...